«— Jolly! Anda cá! — Sara batia com as mãos nas coxas e assobiava, mas o labrador, zarolho e obeso, recusava-se a obedecer. — Raio do cão... ANDA CÁ! SAI DAÍ!
Jolly ladrava desalmado ao pé do que, ao longe, aparentava ser uma bola de futebol americano branca. A chapinha na coleira — onde o seu nome completo, Jolly Roger, se lia — abanava em cada investida dele contra o inimigo estático.
Sara semicerrou os olhos e pareceu identificar uma gaivota morta, inchada e de papo para o ar. O cão, inquieto, farejava a areia à volta do corpo branco para logo a seguir recuar, bater com as patas dianteiras no chão, rosnar e voltar a ladrar.
— Se fosse a menina, ia lá buscá-lo.»
— «Praga»