«Lendo o Carmilla, percebes que há ali muita coisa embrionária, muita coisa que depois surge noutros livros de literatura gótica. Gostei e gosto muito do livro, é um horror muito subtil de que eu gosto bastante.»
«Eu não tinha um género, não sabia o que é que queria escrever, queria ver o que é que saía. E o que saiu foi sempre terror, foram sempre finais negros. Não consigo escrever um final feliz, só se me obrigarem.»
«O horror tem essa capacidade de, por metáfora, mostrar aquilo que são as características dos seres humanos. Os lados mais negros da nossa psique que nos levam a coisas como o egoísmo, a ganância, a capacidade de nos atropelarmos uns aos outros para atingirmos fins. O terror é uma forma “colorida” de servir essa realidade às pessoas. Quando o vemos por essa “lente”, identificamos o horror que está em todos nós, nas nossas vidas, no mundo.»
«O que estes livros dão às pessoas que os lêem é a noção de mundo, a ideia de que há outros espaços, há outras culturas e há outros tempos.»