«A minha filosofia é a de que os filmes são para serem vistos»
MOTELX: Crítica a «O Hotel da Noiva», de Bernardo Cabral — O filme de terror açoriano de culto
«Houve bastante sofrimento a fazer o Mutant Blast, mas não trocaria isso por nada neste mundo»
«O cinema de género é um cinema muito popular e perdem-se imensas novas vozes por não haver apoios»
«As mulheres passam sempre por serem demasiado delicadas, por não gostarem “destas coisas”»
Lá em casa, o terror não só era bem-vindo, como não era um bicho-de-sete-cabeças. E não era uma coisa de meninos ou de meninas.
Falar com Michel Simeão, fundador da associação cultural Teatro Reflexo e o criador do Projecto Casa Assombrada, sobre as experiências de teatro imersivo de terror e não revelar todos os segredos é complicado para quem é fã do género e para quem, como eu, acabou de passar pela sua mais recente criação, Cinema Medo.
André Caetano ilustrou o conto «Hop-Frog» para a antologia Os Melhores Contos de Edgar Allan Poe, lançada no MOTELX, em 2017, pela Saída de Emergência, e o livro Volta: o Segredo do Vale das Sombras, com argumento de André Oliveira, vencedor do prémio para Melhor Livro do Ano na ComicCon Portugal em 2015. Em 2021, organizou o primeiro Ilustríssimo, um mercado de ilustração em parceria com livrarias de Coimbra dedicadas ao género, onde fãs e ilustradores estiveram em contacto próximo.
Autor de livros de contos, romances e álbuns de banda desenhada, dificilmente conseguiria condensar tudo o que é o David Soares num parágrafo introdutório. Opto por não o fazer. Por um lado, porque os fãs (do género ou do autor, ou de ambos) dispensam apresentações. Por outro, porque iria retirar foco ao texto que verdadeiramente interessa: a entrevista que se segue, feita por Zoom.